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26 de setembro de 2011

Gêmeos de brotas participam de audiência publica para discutir câncer de mama em amplo debate na Câmara de Salvador


Audiência pública destaca dados sobre a Bahia da American Cancer Society


O documento oficial do 1º Fórum Intersetorial de Controle de Câncer de Mama do Estado da Bahia, produzido pelo American Cancer Society em 2010, foi destacado na audiência pública sobre câncer de mama. A atividade suprapartidária da Comissão de Saúde, na manhã desta segunda-feira (26), no Centro de Cultura da Câmara, foi requerida conjuntamente pela vereadora Aladilce Souza (PC do B) e pelo vereador Téo Senna (PTC).

Além de servir como parâmetro para outra rodada de debate, desta vez com a presença dos secretários Jorge Solla (Estado) e Gilberto José (Município), a audiência pública serviu para reforçar que a mamografia é decisiva na prevenção, no diagnóstico e na cura da doença.

“Quanto mais cedo for o diagnóstico do câncer de mama, maior é a chance de cura”, destacou a vereadora Aladilce no evento que traçou um panorama do câncer de mama em Salvador. Além de buscar mecanismos para combater e prevenir a doença, ela defendeu toda e qualquer ação suprapartidária focando política pública de saúde.

Morosidade

A vereadora Aladilce também pediu o apoio do Ministério Público Estadual, na presença da promotora de Justiça, Márcia Teixeira, que todos os casos de morosidade nos exames de mamografia fossem investigados pelo MP. “Problemas burocráticos, gerenciais não podem impedir que as mulheres tenham acesso ao tratamento do câncer de mama”, afirmou a vereadora.

Para o vereador Téo Senna, “a luta contra o câncer de mama é de todos”. Como forma de sensibilizar os soteropolitanos, ele antecipou que em outubro, no mês de combate ao câncer de mama, a Câmara poderá ficar rosa, cor simbólica da luta das mulheres contra a doença.

“O câncer de mama é o segundo tipo de câncer que mais mata no mundo inteiro”, informou o médico Marco Nolasco, da Sociedade Brasileira de Mastologia. Dentro da perspectiva de prevenção e cura, ele salientou a mamografia como vital. Já a distribuição dos mamógrafos na Bahia, segundo Nolasco, garante a Salvador 80% destes equipamentos.

Resumo crítico

Romilza Medrado, presidente do Núcleo Assistencial para Pessoas com Câncer (Naspec), avaliou a revista feita pela American Cancer Society como resumo crítico de como o Estado se encontra sobre o tratamento do câncer de mama. “A situação das mulheres que precisam do tratamento no Estado é crítica. Passa-se até oito meses para conseguir se tratar”, pontuou.

Participantes da plenária expuseram as suas opiniões sobre a situação do câncer de mama na Bahia, apresentando propostas, explanando situações pessoais e de pacientes. A médica Cremilda Figueiredo lembrou que existe um problema de desinformação e medo por parte das pacientes. Muitas mulheres reclamam que dói e demora para se fazer o exame. “O problema do câncer de mama não é só falta de recursos, mas também falta de orientação das pacientes”, lembrou a médica.

Para Marcos Antonio Almeida Sampaio representante do conselho municipal de saúde de salvador na mesa da audiência  registrou relevância do debate e disse que termos muita  sorte de poder contar com uma entidade que discutir e tem uma atuação como essa feita pela Naspec ,Sampaio ainda colocou o conselho a disposição para parceria e disse que precisamos também trava uma luta contra a desigualdade de acesso e  garantir a universalização dos SUS com uma política humanitária que garanta o direitos de todos   

Os dados do 1º Fórum Intersetorial de Controle de Câncer de Mama do Estado da Bahia, da American Cancer Society no Brasil (ACS), foram apresentados por Adriana Bacci. O documento traça um panorama das políticas de controle do câncer de mama na Bahia, além de elaborar as recomendações de políticas intersetoriais visando convergência de ações e objetivos entre diversos sujeitos sociais

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